A pandemia do COVID-19 aumentou a demanda pelo uso da Internet. Quando sair de casa não é uma opção, contar com serviços de delivery, buscar por cursos ou ainda entretenimento levou muitos usuários a adquirirem novos hábitos no ambiente digital.
Embora o mundo online ofereça muitas facilidades para os usuários, infelizmente uma representativa parcela da população segue com dificuldades para acessar tais benefícios. É o caso das pessoas com deficiência.
De acordo com estudo do Movimento Web para todos e BigDataCorp, menos de 1% dos sites brasileiros tem acessibilidade. Dos 14,65 milhões de endereços brasileiros (.br), em 2020 apenas 0,74% deles apresentavam estrutura totalmente preparada para ser acessada por pessoas com deficiência. Se comparado ao estudo de 2019 (0,61%) nota-se uma tímida melhora de 21%.
Entre os sites que não apresentam problemas de acessibilidade, os de educação lideram a lista (3,88%), seguidos por notícias (3,03%), corporativos (2,81%), e-commerce (1,30%) e blogs (1,24%).
Embora a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência estabeleça os critérios de acessibilidade a serem observados pelas empresas, os dados revelam que ainda há muito trabalho a ser feito para inclusão de pessoas com deficiência visual, auditiva, física e intelectual. No Brasil, cerca de 24% da população declara algum grau de dificuldade nessas habilidades ou possuir deficiência, o que representa 1 em cada 4 brasileiros.
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